Nos últimos meses, uma importante negociação entre Portugal e Brasil tem ganhado destaque nas esferas políticas e diplomáticas internacionais. O objetivo central dessa aliança é tornar o português uma das línguas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa decisão, que tem o apoio irrestrito dos dois países, pode representar uma grande mudança no cenário global, ampliando a presença e a influência da língua portuguesa no mundo. Ao longo deste artigo, vamos explorar os impactos e os detalhes desse movimento histórico para o futuro do português como língua internacional.
A proposta de Portugal e Brasil para que o português seja língua oficial da ONU é fruto de anos de articulações entre os dois países. A ideia surge como uma resposta ao crescente número de falantes de português ao redor do mundo, que ultrapassam 260 milhões de pessoas, distribuídas por diversos continentes. A oficialização do português na ONU é vista como uma oportunidade de fortalecer a presença dos países lusófonos em organismos internacionais e aumentar a visibilidade de uma língua que carrega uma rica diversidade cultural.
O impacto da língua portuguesa na diplomacia mundial pode ser significativo. Se a proposta de Portugal e Brasil for aceita pela Assembleia Geral da ONU, o português passará a ser uma das línguas oficiais, ao lado de outras línguas como inglês, francês, espanhol, árabe, russo e mandarim. A partir desse momento, todas as comunicações oficiais, documentos e conferências da ONU poderão ser realizados também em português, possibilitando uma maior inclusão dos países lusófonos nas decisões globais. Essa mudança é vista como uma vitória para a diplomacia brasileira e portuguesa, que têm atuado em conjunto para promover o uso do português em fóruns internacionais.
Além disso, a oficialização do português como língua da ONU pode ter repercussões positivas para os setores acadêmicos e empresariais dos países lusófonos. A presença da língua em um organismo global de relevância pode incentivar a promoção do português em universidades e centros de pesquisa ao redor do mundo, aumentando o intercâmbio de conhecimento e permitindo que mais pessoas tenham acesso a publicações científicas e acadêmicas nessa língua. No campo dos negócios, empresas de países lusófonos poderão se beneficiar de uma maior integração no comércio global, com o português se tornando um idioma de maior relevância nas negociações internacionais.
Outro ponto importante é a valorização cultural que vem junto com essa decisão. A língua portuguesa é um dos maiores patrimônios culturais de Portugal, Brasil e de outras nações lusófonas, como Angola, Moçambique e Cabo Verde. Tornar o português uma língua oficial da ONU significa um reconhecimento da diversidade cultural e histórica desses países, além de uma maneira de promover o entendimento e a cooperação entre diferentes povos. Para Portugal e Brasil, essa proposta é uma forma de afirmar a importância do português como um elo de união entre diversas culturas e nações.
Entretanto, a proposta ainda precisa passar por diversos processos antes de se tornar uma realidade. Para que o português seja oficialmente reconhecido como língua da ONU, é necessário um consenso entre os membros da organização. Além disso, será preciso uma reestruturação interna, já que a ONU atualmente conta com seis línguas oficiais, e a inclusão de uma nova língua exigiria ajustes significativos em sua estrutura de tradução, interpretação e comunicação. Contudo, tanto Portugal quanto Brasil estão confiantes de que essa mudança será possível, considerando o crescente peso econômico e político dos países lusófonos no cenário global.
A entrada do português como língua oficial da ONU também representa uma oportunidade para fortalecer a cooperação entre os países de língua portuguesa. Além de Portugal e Brasil, outros países com populações lusófonas, como Angola, Moçambique e Cabo Verde, têm se mostrado receptivos à ideia. A proposta poderia, inclusive, acelerar a criação de um bloco de países lusófonos mais coeso e capaz de exercer maior influência nos fóruns internacionais. A aliança entre Portugal e Brasil, portanto, é apenas o primeiro passo para um movimento mais amplo de reconhecimento global da língua portuguesa.
A decisão de Portugal e Brasil de avançar com essa proposta não se limita apenas ao campo diplomático. Ela também reflete um fortalecimento das relações bilaterais entre os dois países. Ao se unirem em torno dessa causa, os governos português e brasileiro demonstram um compromisso renovado com a promoção do idioma e da cultura lusófona no mundo. Essa ação conjunta também pode servir de modelo para outros países que buscam aumentar sua presença no cenário global e reforçar a relevância de suas línguas e culturas.