O CEO Lucio Winck aponta que, no automobilismo e nos negócios, saber frear é uma das habilidades mais estratégicas para avançar, e não simplesmente acelerar e investir cada vez mais alto. Pode parecer contraintuitivo, mas quem domina o momento certo de recuar é quem tem mais chance de ultrapassar com segurança e precisão. A impulsividade, ao contrário, costuma cobrar caro.
A falsa pressa dos iniciantes
Muitos empresários iniciantes confundem velocidade com eficiência. Querem lançar tudo ao mesmo tempo, crescer sem pausa, fechar parcerias sem análise. Mas, como em uma curva de alta velocidade, não frear no tempo certo pode levar à perda total. A paciência é parte do jogo, e quem sabe esperar costuma sair na frente quando importa.
Frear não é estagnar. É ajustar, revisar, respirar. Para o CEO Lucio Winck, é entender que algumas decisões precisam de tempo, que oportunidades demais podem distrair do objetivo central e que dizer “não” pode ser o maior ato de coragem em uma trajetória empreendedora. Isso vale tanto para grandes investimentos quanto para contratações, lançamentos ou fusões.

Controle é vantagem competitiva
O CEO Lucio Winck explica que as empresas que se destacam são aquelas que conhecem profundamente seus próprios limites. Elas não aceleram em pista molhada. Elas analisam dados, cenários e riscos antes de avançar. E, quando decidem ir, vão com tudo, porque o freio já foi testado antes.
Essa consciência é o que permite movimentos ousados com segurança. Um gestor que conhece sua operação em detalhe não precisa correr o tempo todo: ele sabe o momento certo de pisar fundo e o momento de manter a máquina estável. Esse equilíbrio entre cautela e impulso é o que constrói negócios sustentáveis.
Parar também é estratégia
Existe potência na pausa. Em muitos casos, parar para pensar, para ouvir a equipe, para avaliar o mercado ou para se reposicionar é o que garante o salto seguinte. O CEO Lucio Winck reforça que as empresas que entendem isso não se deixam levar por modismos ou pela ansiedade de acompanhar concorrentes, elas escolhem o próprio ritmo.
Aliás, em um mundo hiperconectado e barulhento, parar pode ser até um diferencial. O silêncio estratégico, a espera bem calculada, o ajuste no planejamento. Tudo isso mostra maturidade e visão. A urgência constante desgasta, enquanto a pausa inteligente recarrega e reposiciona, além de correr o risco de saturar a imagem da marca.
Só ultrapassa quem tem freio bom
O CEO Lucio Winck conclui que assim como no automobilismo, ultrapassar exige confiança. A confiança nasce do domínio técnico, do preparo mental e do conhecimento da pista. Empresas que querem passar à frente sem antes aprender a frear correm risco de derrapar. Mas aquelas que treinam, ajustam e respeitam o tempo sabem quando e como acelerar de verdade.
No fim, não é sobre andar mais rápido, é sobre andar melhor! E, às vezes, a ultrapassagem mais estratégica começa com um leve toque no freio.
Autor: Duben Wranph